Três anos do “camburão” – o prelúdio da “Batalha do Centro Cívico”

Há exatos três anos uma manifestação de servidores públicos fez o governo Beto Richa recuar no “pacotaço” que, entre outros pontos, previa o corte de gastos.
Os manifestantes cercaram a Assembleia, impedindo a entrada dos deputados aliados.
No afã de aprovar a proposta do governo, os aliados não se envergonharam de “lotar” um camburão da polícia, entrando no prédio da Assembleia sorrateiramente. A entrada foi feita pelos fundos, numa fenda aberta a alicate pela polícia.
A pressão dos servidores levou o Palácio Iguaçu a retirar o projeto para “reexame” e para “garantir a integridade física dos parlamentares”.
O protesto, no entanto, não foi pacifico.
Por terem rompido o cordão de isolamento da Polícia Militar, os manifestantes foram alvos de bombas de gás, spray de pimenta e tiros de borracha.
Este episódio, ocorrido no dia 12 de fevereiro de 2015, foi um prenúncio do que aconteceria cerca de dois meses depois.
No final de abril o “pacotaço” do governo estava de volta.
Desta vez o aparato policial foi ainda maior, culminando num violento confronto.
O dia 29 de abril passou para a história como a “Batalha do Centro Cívico” que resultou em 200 pessoas feridas.

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