Parabéns à População de Palmas
A história de Palmas está ligada diretamente à formação do Sudoeste do Paraná. Os primeiros registros da região, da descoberta dos chamados Campos de Palmas, datam da década de 1720, por obra do bandeirante curitibano Zacarias Dias Côrtes. A emancipação política do município, desmembrado de Guarapuava, ocorreu em 14 de abril de 1879.
A denominação “Campos de Palmas” é atribuída ao major Atanagildo Pinto Martins que comandou uma expedição organizada pela Real Expedição de Conquista dos Campos de Guarapuava, de 1814 a 1819. O grupo teve por guia o Cacique Yongong que conhecia bem a região denominada por eles de Campos de “Bituruna” ou “Ibituruna” – “Terra Alta ou Terra das Palmeiras”, na tradução do idioma indígena.
A chegada dos pioneiros, que se estabeleceram na região onde está Palmas, aconteceu de 1836 a 1839. Nesta época foram organizadas duas expedições guarapuavanas, cuja meta era conquistar a região, habitada por indígenas. José Ferreira dos Santos e Pedro Siqueira Côrtes lideraram os grupos formados por 27 e 17 estancieros, respectivamente.
Originalmente povoada por populações indígenas, Palmas possui uma história rica de religiosidade e também de lutas dos desbravadores por suas terras. A população atual é marcada pela miscigenação, com influência étnica de indígenas, negros, portugueses, alemães, italianos e japoneses.
Legislações
Em 28 de fevereiro de 1855, a Assembleia Legislativa da Província do Paraná, aprovou a Lei nº 22 elevando Palmas à categoria de Freguesia, dando origem a “Freguesia – Paróquia de Palmas”. Em 1868, a Lei nº 155 determinou a abertura da primeira estrada de Guarapuava a Palmas.
Em 13 de abril de 1877, Palmas foi elevada a categoria de Vila com o nome de “Vila do Senhor Bom Jesus dos Campos de Palmas”. A Lei nº 484 tornou Palmas Município Autônomo. Em 14 de abril de 1879, o presidente da Câmara, Firmino Teixeira Batista (Cel. Vivida), instalou oficialmente o município.
Palmas teve como primeira denominação Vila do Senhor Bom Jesus dos Campos de Palmas, em ato realizado na Igreja Matriz. Em 16 de abril de 1880, a Lei nº 586 elevou Palmas a Termo Judiciário, mais tarde suprimidas e restauradas pela Lei nº 986 de 02 de novembro de 1889.
Território
Por ser o início da colonização do Sudoeste, Palmas ainda hoje tem uma vasta extensão territorial – 1.576,621 quilômetros quadrados, de campos e reservadas de araucárias. A população atual é estimada em 50 mil habitantes, sendo que, aproximadamente 90%, reside na área urbana.
A economia de Palmas está baseada na agricultura, pecuária, agroindústria, indústria madeireira e comércio. Devido a sua localização estratégica, foi palco de conflitos históricos do Brasil, como a Questão de Palmas, Guerra do Contestado, Tropeirismo, episódios relevantes no cenário estadual e nacional.
O desenvolvimento sustentável é outra característica do município que abriga o primeiro parque eólico da região Sul do Brasil. A estrutura, começou a ser projetada no início da década de 1990, entrou em operação em 1999 e se tornou um dos ícones do turismo de Palmas.
A cidade guarda ainda boas opções de turismo religioso, é sede do segundo Seminário na história do Paraná e do Santuário Nossa Senhora de Fátima. O Parque da Gruta tem uma grande área de conservação ambiental cortada por um trecho do rio Lajeado e uma cachoeira, no centro de Palmas.
Características
Com uma média térmica anual em torno dos 15ºC, Palmas é a cidade mais fria do Paraná e uma das mais frias do Sul do Brasil, com inverno rigoroso, geadas frequentes e até registros de neve. As baixas temperaturas são comparáveis às de cidades como São Joaquim (Santa Catarina) e Gramado (Rio Grande do Sul).
Geograficamente está localizada na divisa do Paraná com Santa Catarina e aproximadamente 212 quilômetros da fronteira internacional da Argentina. Palmas é rote recorrente de acesso às praias de Florianópolis, Camboriú, Itajaí e outras do litoral catarinense.
A recepção de turistas inclui muita hospitalidade e uma gastronomia diversificada com pratos típicos e comidas regionais. A cidade é rica na produção de maçã, batatas, pinhão, gado, peixes, entre outros.
Fonte: Prefeitura Municipal de Palmas